GDF constrói em Ceilândia três novas creches
<p class="western"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><strong>GDF constrói em Ceilândia três novas creches</strong></span></p>
<p class="western"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><em>Numa ação arrojada GDF parte para implantação de uma politica pública de assistências e defesa da criança e da mãe trabalhadora </em></span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O Governo do Distrito Federal, por meio da secretaria de Educação, informou ontem(30) que serão construídos 31 Centros de Educação da Primeira Infâ;ncia (CEPI) no DF( quatro unidades em Samambaia, três em Ceilândia, três no Recanto das Emas, uma no Guará e uma no Plano Piloto). Em Ceilândia, as três creches serão edificadas no setor P Sul, em Ceilandia Norte e no Setor O. As creches funcionaram em tempo integral e atenderão crianças de 0 à 5 anos da educação infantil. </span></p>
<p class="western"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><strong>No contexto</strong></span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ao logo dos últimos anos ocorreram diversos fatos envolvendo crianças no Distrito Federal um que foi fartamente noticiados pela imprensa se deu em Ceilândia, a história do pequeno Maurício (nome fictício), 3 anos. Ele foi resgatado sem nenhum ferimento de uma casa em chamas, no Condomínio Vitória, no Setor “P” Norte, em Ceilândia em fevereiro de 2008, à época a mãe de Maurício agradeceu a Deus, aos vizinhos e aos militares, que arriscaram suas vidas para salvar o menino, na naquele momento a vendedora Flaviana Araújo da Silva, 24 anos, estava trabalhando na hora do incêndio. </span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><strong>Uma realidade em transformação</strong></span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A tragédia que acometeu Flaviana, fez com que a Associação Comercial de Ceilândia (ACIC) desde então colocasse em seu planejamento estratégico a luta pela sensibilização dos nossos governantes no sentido de desenvolver politicas públicas para implantação de creches em Ceilândia, no DF e no Brasil. A luta das diversas “flavianas” do nosso Brasil, mães trabalhadoras, que diante do novo contexto social e econômico, são compelidas pelas dificuldades financeiras a deixarem seus filhos em condições de abrigo que não lhes permitem ter segurança, educação e principalmente aconchego. Saem para a luta diária em busca do sustento da família, sem terem a disposição equipamentos sociais que lhes possibilitem a “substituição” do seu papel de mãe e educadora.</span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><strong>O modelo de família mudou</strong></span></p>
<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Para o Presidente da Associação Comercial de Ceilandia (ACIC), Clemilton Saraiva, reconhecer que a realidade da família brasileira mudou, a mãe não é mais só provedora de afeto, ela é, além disso, mãe, mulher, trabalhadora e provedora do lar. Segundo Saraiva, a revisão dos conceitos de assistência à criança, a diminuição da violência, bem como a diminuição de vagas em estabelecimento para abrigar menores infratores passa pelo desenvolvimento de uma política de formação das nossas crianças desde os primeiros dias de vida.</span></p>
Notícia publicada em: 30/07/2012