Por um choque de desenvolvimento urbano
<p class="western" align="JUSTIFY"> </p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">Em 2007, parte dos filhos de Ceilândia tiveram a oportunidade de conhecerem pela primeira vez o centro da cidade. Naquela época já tinham se passados mais de 11 anos que moradores conviviam com um centro tomado por barracas, empurra em empurra e muita sujeira pelo chão. Em 22 de agosto de 2007, o GDF deflagrou uma operação que culminou com a retirada de 1. 680 barracas que ocupavam as da região central. </span></p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">O resultado foi a volta da cidade trafegando nas calçadas sem a necessidade de desviar de araras de roupas, pilhas de Cds piratas ou carrocinhas de ambulantes. O ambiente caótico que caracterizava o local — estruturas precárias de lona e madeira, barulho de ambulantes, mercadorias falsificadas e casos recorrentes de furtos e roubos deu lugar a um espaço de convivência de todos. O direito de ir e vir se estabeleceu novamente. </span></p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">Passados três anos daquele evento, há ainda os que teimam em querer ocupar as praças do centro da cidade. A iluminação noturna ainda é precária, o que favorece a permanência de mendigos e consumidores de crack. Para o presidente da Associação Comercial de Ceilândia(ACIC), Clemilton Saraiva, o momento é favorável para um novo choque, agora recheado de desenvolvimento urbano e visão de futuro, passando, inclusive, pela reformatação do plano urbanístico do centro da cidade. </span></p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">Para Saraiva, há que se repensar novamente o centro da cidade e as atuais ocupações de áreas, começando, por exemplo, por espaço utilizados pelo GDF como o restaurante comunitário, escritório da Caesb, agência do BRB e outros. Segundo o dirigente da ACIC, é chegada a hora do governo repensar e realocar estes equipamentos públicos e colocá-los a disposição da iniciativa privada visando o fomento de novos negócios e a consequente geração de empregos e renda. Para a ACIC, como sugestão, o restaurante comunitário, o escritório da Caesb e a agencia do BRB devem ser integrado a infraestrutura do shopping popular, ao lado fórum, dando aquele equipamento mais visibilidade e a consequente ampliação das vendas dos ambulantes lá instalados. Ceilândia - DF 16 de setembro de 2011</span></p>
Notícia publicada em: 16/09/2011