Taxa de sobrevivência de empresas no DF é a maior do Brasil
Estudo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgado nesta quarta-feira (10/7) aponta que 76% das micro e pequenas empresas criadas no Brasil sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. Em Brasília, a taxa de sobrevivência atingiu 79,8%, superior à média nacional. Em segundo lugar entre as capitais, João Pessoa apresentou taxa de 79,3%, seguida de São Paulo, com 77,9% de índice de sobrevivência das empresas. O estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil avaliou micro e pequenas empresas abertas em 2007 e que se mantiveram no mercado até 2009.
O gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-DF Fernando Neves explica que os dois anos após a abertura da empresa são mais críticos por conta da adequação ao dia a dia dos negócios. "Nesse momento, a empresa vive uma fase sensível, na qual se acostuma com o mercado e os concorrentes", justifica. Segundo ele, as empresas brasilienses se destacam com relação ao índice de sobrevivência por conta de aspectos como nível de escolaridade dos empreendedores e ambiente favorável para instalação de micro e pequenas empresas.
A Região Sudeste apresentou maior número de empresas que superaram os dois anos de vida, com 78%. Já a Sul ficou em segundo lugar, com taxa de 75,3%, seguida do Centro-Oeste (74%), Nordeste (71,3%) e Norte (68,9%).
No que diz respeito ao setor, o estudo mostra que as indústrias são as que apresentam maior sucesso no período inicial de abertura da empresa. A cada 100 abertas, quase 80 continuam ativas nos dois primeiros anos de vida. Em seguida vêm os setores de Comércio (77,7%), Construção Civil (72,5%) e Serviços (72,2%).
Fernando Neves alerta, ainda, que empresas devem se planejar para ultrapassar os dois anos de risco. “Para abrir uma empresa, é necessário entender o mercado, conhecer os concorrentes, investir na formação do empresário e dos funcionários, além de, é claro, inovar sempre”, recomenda.
Fonte: Sebrae
Notícia publicada em: 10/07/2013