Um olhar para a cidade e sua gente: Viver em Ceilândia Esse é o André Rocha. Ele trabalha com Informática aplicada à área de Educação e, como morador do Distrito Federal, vai contar pra gente um pouco do seu olhar sobre a Ceilândia. O André mora com a família na Ceilândia, que fica a 26 km de distância de Brasília, há mais de 30 anos. Inicialmente, a escolha dele pela região, foi unicamente pela viabilidade financeira. Atualmente, após muitas transformações sociais e de infraestrutura, ele conta que a cidade oferece melhores opções de saúde e educação, além de uma cultura riquíssima formada pelas pessoas oriundas de diversas partes do país. Hoje, o André só mudaria da Ceilândia se não tivesse escolha, por questões profissionais, por exemplo. Ele conta que o ritmo da região é predominantemente diurno: tem sempre gente fazendo caminhadas, praticando esportes e o comércio abre cedinho também. A vizinhança tem um “jeitão” mais família, cheia de casais, idosos, adolescentes, crianças e animais de estimação. O André, que vive ligado na área da Educação, recomenda como um bom lugar para ler um livro, a Biblioteca Pública Carlos Drummond de Andrade (no Centro Cultural de Ceilândia). Infelizmente um dos poucos lugares disponíveis e abertos ao público, na região. A cidade possui inúmeros restaurantes e “fast foods”, mas um lugar notório pela peculiaridade e originalidade da culinária é a Feira Central. Lá é possível encontrar o melhor da cozinha nordestina. Para quem gosta de dançar, o André explica que as melhores alternativas estão em cidades próximas, como Taguatinga. Entretanto, existe a Casa do Cantador, que é um projeto de Oscar Niemeyer onde, eventualmente, são oferecidos momentos musicais com sanfoneiros, cordelistas e repentistas, garantindo bons momentos de forró por ali. Por ali, tem lugar para quem gosta de ficar em forma e com o espírito leve. O André recomenda a Academia Nova Geração Setor “O”, Via Leste Quadra 4 e as Paróquia São Marcos e São Lucas na região. Nas palavras do André, morar na Ceilândia é: “Compartilhar com milhares de pessoas os mesmos sonhos, e mesmas aspirações. Mesmo que nem sempre notícias boas O que é comum para grandes populações. Todo lugar que escolhemos para morar Nos reserva um gostinho de realização. E mesmo que fique aquém de outro lugar Dizer o quê de onde nos agrada o coração. Cada lugar, seu povo, sua origem e destino. Os vínculos são fortes desde quando menino E se somarão outros sentimentos até envelhecer. Cada lugar, seus habitantes, sua hospitalidade. A maior riqueza é o povo e sua boa vontade De transformar a cidade em um lugar para viver.” Fonte: www.vivareal.com.br