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ALUNOS DE CEILÂNDIA SÃO MAIORIA EM PROCESSO SELETIVO DE BOLSAS CIENTIFICAS NA UNB


Alunos de Ceilândia são maioria em processo seletivo de bolsas cientificas na UnB Quando Gabriel Lucena de Oliveira, 18, recebeu a proposta de desenvolver uma pesquisa pela Universidade de Brasília, abraçou a causa com determinação. Nove meses depois de ingressar no projeto de iniciação científica sobre o mosquito da dengue (Aedes aegypti), estudante do terceiro ano do Centro de Ensino Médio 09 de Ceilândia recebeu o resultado da aprovação na UnB. “O projeto foi extremamente importante para abrir minha visão para o mundo universitário”, avalia Gabriel Oliveira, recém-ingresso no curso de Enfermagem. Gabriel faz parte de um grupo de oito alunos de Ceilândia que venceram o processo seletivo de bolsas de pesquisa da UNB. Os alunos de Ceilândia representam 42 por cento dos alunos vitoriosos. Gabriel é um dos 19 participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio que foram aprovados em processos seletivos para a UnB neste semestre. Ao todo, 157 estudantes participam de atividades de iniciação científica pelo programa, sendo 71 integrantes colaboradores e 86 bolsistas. O programa atende 23 escolas de Brasília e das regiões administrativas da Candangolândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo I e II e Santa Maria. Esta é a primeira edição do Pibic Ensino Médio na Universidade de Brasília. O projeto é coordenado pelo Programa de Iniciação Científica (Proic/DPP) da UnB e oferece bolsas no valor de R$ 100 mensais a alunos do ensino médio de escolas públicas do Distrito Federal. “A vinculação é recente, mas não podemos deixar de atribuir algum peso da aprovação dos garotos a esse contato com a pesquisa, à vivência na universidade e ao diálogo com o professor”, avalia a professora Heloísa Salles, coordenadora do Proic da UnB. Para Marcos Takashi Obara, coordenador do projeto desenvolvido por Gabriel e professor da Faculdade UnB Ceilândia, a experiência com o Pibic também despertou nos jovens a vocação para a pesquisa. “A primeira coisa que os meus ex-orientandos do programa me perguntaram em sala de aula era se tinha algum projeto de que eles podiam participar”, conta. “Para um aluno de primeiro ano é muito bom”, defende. O projeto de iniciação científica prepara os alunos para o "ritmo universitário", defende Luana Jacinto da Silva, estudante do 2º semestre de Enfermagem, egressa do Pibic do Ensino Médio. “A gente tinha que estar sempre correndo atrás, pesquisando e estar atualizado em relação à dengue”, completa a jovem, que ingressou na UnB por meio do segundo vestibular de 2013. “O projeto nos inseriu em discussões comuns à área da saúde, pois sempre estivemos voltados para essa área. Agora, a gente vê aplicado nas aulas de graduação o que vimos no projeto”, afirma Isabela Portela, participante do Pibic Ensino Médio, recém-ingressa no curso de Terapia Ocupacional pelo Processo de Avaliação Seriada (PAS). Fonte: Comunicação UnB

Notícia publicada em: 23/03/2014