JOVENS EM CEILÂNDIA SE UNEM PARA MANTER VIVA CULTURA ANCESTRAL
No coração do Brasil, jovens da cidade mais nordestina fora do nordeste brasileiro, Jovens em Ceilândia se unem para manter viva a cultura dos seus ancestrais. O grupo denominado os caipiras de fé é composto de jovens moradores de todas as idades de Ceilândia. Os ensaios acontece todos os domingos no Centro Educacional 11, no setor P Norte, em Ceilândia, das 14 às 18h. O que se vê nas falas dos jovens é, garra, força e determinação e amor pelo que fazem.
O grupo de cultura junina Quadrilha Caipiras de Fé se prepara para apresentações durante os festejos juninos na cidade e no DF e também para apresentações no O Maior São João do Cerrado, no mês de agosto de 2014, ao lado do estadio regional de Ceilândia, no setor guariroba.
Para o Presidente da Associação Comercial de Ceilândia, Clemilton Saraiva, divulgar estas ações culturais de Ceilândia, faz parte do compromisso institucional da entidade como a promoção da cultura e do turismo na cidade.
No contexto
A quadrilha é uma contradança de origem holandesa com influência portuguesa, da ilha de Açores, e também inglesa, que teve seu apogeu no século XVIII na França, onde recebeu o nome de “Neitherse”, tornando-se popular nos salões aristocráticos e burgueses do século XVII em todo o mundo ocidental.
No Brasil, a quadrilha primeiro foi chamada de "Quadrilha de Arraiais", é parte das comemorações chamadas de festas juninas. Um animador vai pronunciando frases enquanto os demais participantes, geralmente em casais, se movimentam de acordo com as mesmas, no sentido Militar, colonial. Para alguns cientistas sociais, especialmente antropólogos, tal forma de entretenimento representa uma permanência do pensamento evolucionista muito em voga principalmente mais tarde, pelas influências do século XIX, onde pessoas que residem em meios urbanos agem de forma estereotipada, zombando dos moradores de áreas rurais mesmo sem se darem conta.
A quadrilha foi introduzida por Brasil durante o período colonial, 1530, pelo aparato Militar da época e fez bastante sucesso nos salões brasileiros a partir do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro a partir de 1808, sede da Corte.2 Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. A sanfona (Acordeon, campestre), o "triângulo" (aste de Ferro em forma de triângulo, e um bastão de mesmo material, instrumento de percussão metálico) e a "zabumba" (Tambor de grande dimensão em raio e de pouca altura, origem Militar) são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola( Violão, campestre) e a chamada Rabeca ( o Violino, campestre).
Fonte: wikipédia
Notícia publicada em: 30/03/2014