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Samambaia e Ceilândia se tornam opções de moradia para a classe média


Samambaia e Ceilândia se tornam opções de moradia para a classe média A verticalização das cidades avança para receber quem não tem como absorver os elevados custos de morar no Plano Piloto e solução para atender a demanda crescente por habitação. As cidades em volta do Plano Piloto estão se desenvolvendo cada vez mais rápido. O aumento da densidade demográfica e o crescimento econômico da população começam a operar mudanças nos cenários de Samambaia e de Ceilândia. De acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), as duas regiões administrativas têm apresentado um significativo crescimento populacional, o que leva à verticalização das cidades. Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (Pdad), realizada entre 2011 e 2013, mostram um aumento no número de habitantes na área urbana de 4,6% ao ano em Samambaia. Em Ceilândia, uma taxa anual foi de 5,45%. De acordo com a última sondagem da Codeplan, as populações de Samambaia e Ceilândia são, respectivamente, de 220.806 e 449.592 pessoas. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Julio Cesar Peres, explica que a procura pelas cidades se dá por diversos motivos. “Em primeiro lugar, a classe média baixa se move porque tudo no Plano Piloto está ficando mais caro, então procuram outros lugares”, afirma. Nesse sentido, Samambaia aparece como uma das melhores opções devido à organização, às ruas largas e planejadas. Ceilândia segue o mesmo caminho: o metrô e a Universidade de Brasília (UnB) são os grandes atrativa. Fonte: Correio Braziliense

Notícia publicada em: 19/08/2014