<< Mais Antiga       Mais Recente >> Histórico de Noticias

ACIC conta até 10 contra a intolerância


<p>Manter o autocontrole em uma situação de estresse é um esforço considerado impossível para algumas pessoas. &Agrave;s vezes, as frustrações e o medo se acumulam e podem levar até o mais calmo dos seres a atitudes impensadas. Há ainda os que não necessitam de qualquer gatilho para despejar a agressividade na pessoa mais próxima a qualquer momento. São os chamados estopim curto, inflamam do nada.</p> <p>Essa intolerâ;ncia vem contribuindo para que a de criminalidade atinja índices preocupantes. Para se ter uma ideia, pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) revelou que nos seis primeiros meses desse ano, 118 pessoas perderam a vida por motivo considerado banal no DF.</p> <p>&nbsp;O conselho decidiu intervir e lançou a campanha Conte até Dez. O objetivo é sensibilizar toda a população para uma atitude de reflexão sobre a banalização da vida humana devido &agrave; falta de paci&ecirc;ncia e a impulsos mal canalizados.</p> <p>&nbsp;O estudo do conselho revelou ainda que, nos seis primeiros meses desse ano, o número de homicídios cometidos por impulso apresentaram 23,73% de todos os casos registrados pela polícia no DF. Essas pessoas perderam a vida por acerto de contas, drogas, gangues, álcool ou crime passional.</p> <p>Conselheira do CNMP, Taís Ferraz explica que a intenção da campanha é sensibilizar a população da quantidade de homicídios ocasionados por impulso.</p> <p>O sócio proprietário de uma boate em Brasília, Felipe Ewerton, conta que já presenciou diversas situações de brigas devido &agrave; impaci&ecirc;ncia. Segundo ele, os principais motivos t&ecirc;m relação com mulheres e ex-namorados. &ldquo;Alguém que esteja olhando para a namorada do outro já é motivo de briga&rdquo;, explica.</p> <p>Felipe lembra que até as ações dos seguranças,conhecidos como leões de chácara, são motivo de agressão. &ldquo;Alguns consideram os seguranças agressivos e acabam se voltando contra eles&rdquo;, diz.</p> <p>O especialista em segurança da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Testa, explica que o estilo de vida tem afetado as pessoas tornando-as mais explosivas.</p> <p><br /><br />Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br</p>

Notícia publicada em: 09/11/2012